No verão de 2025, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que a taxa de poupança das famílias em Portugal estabilizou em 12,5% do rendimento disponível, refletindo uma situação de equilíbrio financeiro neste segmento da população. O crescimento do Rendimento Disponível Bruto (RDB) em 1,6% e um aumento correspondente de 1,6% na despesa de consumo final contribuíram para esta estabilização. O consumo, em termos reais, registrou uma elevação de 1% no ano encerrado no terceiro trimestre, levando a um ambiente de maior confiança entre os consumidores.
Além disso, o investimento em habitação também apresentou um desempenho positivo, com um aumento de 4,4% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) das famílias, que mede essencialmente os gastos com a habitação. Essa taxa de investimento atingiu 6,1%, um ligeiro acréscimo de 0,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Este crescimento ocorre em um cenário de elevado interesse pela compra de imóveis, que tem sido impulsionado pela busca por estabilidade e valorização do patrimônio.
Por outro lado, a capacidade de financiamento das famílias situou-se em 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB), uma diminuição de 0,2 pontos percentuais comparado ao trimestre anterior. Esse recuo é explicado pelo crescimento da Formação Bruta de Capital, que superou o aumento da poupança, indicando uma tendência em que as famílias estão optando por investir em seus lares ao invés de simplesmente poupar. A análise do INE sugere que essas dinâmicas financeiras estão moldando um quadro complexo da economia familiar em tempos de desafio e transformação social.
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