As 133 famílias que participaram do recente sorteio do Programa Renda Acessível (PRA29) em Lisboa expressaram sua indignação após a anulação do concurso, que aconteceu em 16 de junho de 2025. A Câmara Municipal, governada pelo PSD/CDS-PP, justificou a decisão alegando que não foram cumpridas as formalidades necessárias de anúncio e transmissão pública. Os integrantes do grupo, muitos dos quais desistiram de suas residências atuais na expectativa de receber uma nova habitação, estão em busca de esclarecimentos sobre suas condições futuras.
Ana Gaspar, uma das contempladas, relatou o desespero vivido pelas famílias afetadas, que enfrentam consequências emocionais e financeiras sérias. Após receber a confirmação de uma nova casa, Ana comunicou ao seu senhorio sobre a mudança, apenas para ser informada no dia seguinte de que o sorteio havia sido cancelado. Ela destacou a falta de empatia da câmara, que não se manifestou oficialmente para se desculpar com as famílias prejudicadas, aumentando o sentimento de vulnerabilidade entre os afetados.
A vereadora da Habitação, Filipa Roseta, anunciou a abertura de um inquérito interno para investigar a situação e identificar possíveis responsabilidades. Além disso, um novo sorteio foi agendado para 27 de junho, prometendo abranger os mesmos candidatos originais. Enquanto isso, as famílias afetadas buscam alternativas e têm circulado uma petição online, exigindo que seus direitos sejam respeitados e a situação seja resolvida de maneira transparente e justa.
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