Nočno de segurança: Aliança entre F5 e CrowdStrike fortalece proteção em dispositivos de rede
Em uma medida inovadora para aprimorar a segurança cibernética, a F5 Networks e a CrowdStrike anunciaram uma aliança estratégica que integra, pela primeira vez, o sensor Falcon e o serviço de “threat hunting” OverWatch diretamente nos dispositivos F5 BIG-IP. O anúncio foi feito em 12 de novembro de 2025 e promete revolucionar a forma como as empresas protegem seus sistemas, especialmente em um cenário em que os atacantes estão cada vez mais sofisticados.
Com a nova integração, a F5 pretende preencher uma lacuna significativa na proteção de seus aplicações e APIs, que historicamente não contaram com um nível de segurança equivalente ao dos endpoints, como laptops e servidores. A parceria traz como incentivo que, até 14 de outubro de 2026, o uso do Falcon para BIG-IP será gratuito para os clientes elegíveis, permitindo acesso a funcionalidades avançadas de detecção e resposta.
“Estamos dando um passo audacioso: normalizar o uso de sensores de detecção e resposta em todas as superfícies de ataque, incluindo dispositivos de rede,” afirmou George Kurtz, CEO e fundador da CrowdStrike. A integração do Falcon ao F5 BIG-IP não só fornecerá uma nova camada de segurança, mas também permitirá análise em tempo real que pode identificar movimentos sutis de atacantes.
A aliança vem à tona em um momento em que a F5 enfrenta criticidades sobre a proteção de suas próprias plataformas, após recente incidente de segurança. A inclusão do sensor Falcon nos dispositivos BIG-IP significa que agora eles atuarão não apenas como balanceadores de carga ou firewalls, mas como sensores avançados de ameaças, enviando telemetria rica no tráfego de aplicativos e permitindo correlações de eventos em tempo real.
Com mais de 200 clientes já utilizando essa integração em suas redes, a expectativa é que a oferta estendida de serviços da F5, que inclui suporte e recursos de onboarding, promova uma adoção mais ampla e ágil da nova tecnologia. Essa união não só ampliará a proteção cibernética, mas também poderá redefinir como as equipes de segurança e redes cooperam, estabelecendo um modelo de defesa mais robusto e integrado no setor de tecnologia.
O futuro da cibersegurança pode estar se moldando com a crescente integração de proteção avançada a dispositivos que tradicionalmente não eram considerados pontos críticos, como roteadores e switches, vislumbrando um mercado que prioriza a segurança em todos os aspectos da infraestrutura digital.





