Em Portugal, diversos hotéis abandonados testemunham um passado de glamour que agora se esvai em meio a edifícios em ruínas. A nostalgia permeia esses locais, onde o silêncio substituiu o luxo e a hospitalidade. O Hotel Monte Palace, em São Miguel, Açores, é um dos exemplos mais marcantes; inaugurado em 1989, rapidamente conquistou prêmios, mas apenas um ano depois sofreu falência e passou a ser alvo de vandalismo e degradação. Apesar de tentativas de recuperação, o projeto ainda aguarda aprovação e seu futuro permanece incerto.
Outro ícone do abandono é o Hotel do Parque, no Gerês, que ao longo de quase um século foi um símbolo das termas. Após a queda do turismo termal nos anos 90, o hotel fechou em 1997 e viu sua estrutura deteriorar-se drasticamente. Em 2016, a fachada colapsou, resultando na demolição do que um dia foi um referente de prestígio, encerrando uma era que durou mais de um século. A falta de manutenção e interesse levou ao esquecimento desse espaço que, assim como muitos, não soube se adaptar às novas dinâmicas turísticas.
No entanto, há esperanças de renascimento para alguns desses espaços. O Palacete do Mondego em Penacova, que fechou em 2007, foi recentemente adquirido pelo grupo Vila Galé, que planeja uma reabilitação e a transformação em um hotel de quatro estrelas. Com investimentos direcionados ao turismo de natureza, o projeto promete revitalizar a economia local e trazer vida a um lugar há muito abandonado. Esses esforços representam uma luz no fim do túnel para patrimônios em risco e para o potencial do turismo em Portugal.
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