O novo conceito de rendas moderadas, introduzido pelo Governo de Montenegro, tem gerado intenso debate no setor imobiliário. Com o estímulo a arrendamentos entre 400 e 2.300 euros, os proprietários que aderirem a este regime terão uma significativa redução no imposto sobre o rendimento, que passa de 25% para 10%. Dados do idealista/data revelam que 80% das casas disponíveis para arrendamento no verão de 2025 se enquadram nessa faixa de preço, predominando em grandes cidades como Lisboa e Porto, onde a demanda por habitação acessível é mais acentuada.
Como parte de um plano para mitigar a crise habitacional em Portugal, o governo decidiu substituir o conceito de renda acessível pelo de renda moderada. Essa mudança visa facilitar a captação de ofertas habitacionais e promover a construção de imóveis a preços mais acessíveis. Além das reduções de impostos, os investidores que optarem por imóveis para arrendamento moderado terão outras isenções, como a redução do IVA e isenção de impostos sobre imóveis. No entanto, o limite de 2.300 euros mensais gerou controvérsias, com críticos argumentando que essa quantia está desconectada da realidade de muitos cidadãos.
Os resultados da análise de mercado indicam que, no terceiro trimestre de 2025, a maioria das habitações disponíveis, cerca de 81%, está dentro da nova faixa de rendas moderadas. Lisboa, Porto, Cascais e Vila Nova de Gaia aparecem como os municípios com maior oferta nesta categoria. Apesar disso, a escassez de opções abaixo de 400 euros é alarmante, uma vez que esses imóveis representam menos de 1% do total nacional. Essa realidade levanta questionamentos sobre a eficácia da medida e se ela realmente oferece soluções para a crise habitacional enfrentada por muitos portugueses.
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