A associação entre o uso do tabaco e o nanismo é o foco da 11ª edição de Resumos de Conhecimento sobre Tabaco, que revela a gravidade do impacto do tabagismo na saúde infantil. Segundo a publicação, o consumo de tabaco durante a gestação contribui para a ocorrência de nanismo, que afeta cerca de 150 milhões de crianças ao redor do mundo. Essa condição não apenas retarda o desenvolvimento físico, mas também aumenta o risco de doenças e mortes precoces.
Uma análise recente, destinada a sensibilizar profissionais de saúde e formuladores de políticas, confirma que a fumaça do tabaco prejudica não apenas o crescimento fetal, mas também a saúde das crianças após o nascimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a necessidade de um controle abrangente do tabaco, propondo uma estratégia econômica que favoreça tanto a saúde quanto o desenvolvimento infantil, com o intuito de prevenir o nanismo.
A pesquisa ilustra como a exposição ao tabaco, seja de forma ativa ou passiva durante a gravidez, aumenta o risco de complicações como partos prematuros e mortalidade infantil. Além disso, são relatados casos de baixo peso ao nascer e crescimento deficiente no útero, o que prejudica o crescimento linear na infância.
O tabaco, ao restringir o fluxo de oxigênio e nutrientes para o feto, interfere no desenvolvimento saudável de bebês e crianças. A exposição ao fumo passivo em ambientes domiciliares também se correlaciona com um aumento na vulnerabilidade a infecções respiratórias, agravando problemas como asma e pneumonia, que frequentemente levam à desnutrição e contribuem para o nanismo.
A OMS recomenda intervenções robustas para o controle do tabaco, envolvendo múltiplos setores, a fim de prevenir o nanismo infantil. Em 2017, a Assembleia Mundial da Saúde endossou práticas recomendadas para prevenir doenças crônicas não transmissíveis, atualizando estratégias que comprovadamente diminuíram o consumo do tabaco e suas consequências na saúde materna e infantil. A agência ressalta que a redução do fumo durante a gravidez resulta em melhoras significativas na saúde nutricional de mães e filhos, diminuindo assim o risco de nanismo.
Origem: Nações Unidas