Em um mundo onde a urbanização domina, os jardins suspensos têm se destacado como refúgios verdes, trazendo natureza para os centros das cidades. Um exemplo notável é o edifício Basingstoke, localizado em Hampshire, Reino Unido, que passou por uma surpreendente transformação e agora é conhecido como “Plant”. Este projeto não só revitalizou uma estrutura da década de 1970, mas também a transformou em um marco de sustentabilidade e design respeitador da história.
A reabilitação do Basingstoke não se limitou à estética, mas buscou resgatar a essência brutalista do edifício, originalmente projetado por Peter Foggo. Com a remoção de falsos tetos e acabamentos modernos, os detalhes arquitetônicos esquecidos foram revelados, permitindo uma releitura contemporânea que respeita a identidade original. Além disso, o espaço passou a atender às necessidades atuais, incluindo novas áreas comuns e atualizações técnicas para maior eficiência energética.
Uma das maiores conquistas deste projeto foi a restauração dos célebres jardins suspensos, que haviam sofrido com a deterioração. Após uma pesquisa minuciosa sobre o design original, a equipe plantou 86 novas árvores e mais de 22.500 espécies de plantas, priorizando a resiliência e a ecologia. Com um novo sistema de irrigação e infraestrutura sustentável, os jardins prometem um impacto positivo na biodiversidade local, solidificando o papel do Basingstoke como um exemplar de regeneração urbana.
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