Nos dias 4 e 5 de dezembro, a cidade de Florença acolheu o encerramento da Presidência Portuguesa do Conselho Superior do Instituto Universitário Europeu (IUE), que esteve em vigor desde o início de 2025. As reuniões realizadas durante esses dias assinalaram o fim de um ciclo importante para a instituição, culminando na aprovação da nova Estratégia do IUE para o período de 2026 a 2031. Esta estratégia é vista como um passo crucial para o fortalecimento do papel do Instituto na pesquisa avançada em ciências sociais e humanidades.
A nova estratégia estabeleceu prioridades que visam manter o IUE na vanguarda do conhecimento, especialmente em um mundo cada vez mais digital. Entre os objetivos, está o aprimoramento da excelência científica, o investimento em infraestrutura digital e computacional, e a ampliação do impacto público das pesquisas realizadas. Esses esforços são fundamentais para posicionar o IUE como uma referência internacional nas áreas de análise de políticas públicas, integração europeia, governança digital e dinâmicas sociais contemporâneas.
A delegação portuguesa presente na sessão de encerramento incluiu os Delegados Nacionais acadêmicos, Miguel Poiares Maduro e Maria das Dores Guerreiro, além de representantes da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e da Direção-Geral dos Assuntos Europeus do Ministério dos Negócios Estrangeiros. A participação integrada desses representantes reafirmou o compromisso nacional com a organização enquanto um importante agente académico internacional.
Fundado em 1972 por seis Estados Membros da então Comunidade Económica Europeia, o IUE se transformou em um instituto de referência para a investigação e formação de alto nível. Desde a adesão de Portugal em 1989, o país exerceu a presidência em várias ocasiões, sendo a mais recente em 2025, quando foram definidas novas orientações estratégicas para os próximos anos.
Atualmente, o IUE conta com a participação de 24 Estados Membros, promovendo pesquisa em temas relevantes para a Europa nas áreas de Ciências Políticas e Sociais, Direito, Economia e História, e atraindo alunos de diversas partes do mundo. A continuidade da excelência e a adaptação às novas realidades digitais são fundamentais para o futuro da instituição, que permanece na liderança do conhecimento acadêmico no cenário global.
Origem: Fundação para a Ciência e a Tecnologia






