De acordo com o estudo Basef Seguros da Marktest, aproximadamente 2,775 milhões de portugueses com 15 anos ou mais possuem um seguro de saúde, representando 30,8% da população nessa faixa etária. Este é o menor percentual registrado desde 2019, quando a adesão era de 30,7%. A queda recente na contratação de seguros de saúde levanta questões sobre a percepção dos cidadãos em relação à proteção em saúde e os fatores que influenciam essa escolha.
Embora tenha havido um crescimento de cerca de 32% na adesão a seguros de saúde na última década, o ritmo desse aumento arrefeceu nos últimos anos. A maior consciência da população sobre a importância de se proteger contra eventuais problemas de saúde é um fator que contribuiu para esse crescimento. No entanto, a desaceleração atual sugere que as condições econômicas e sociais podem estar impactando a decisão dos consumidores, levando à estabilização da adesão.
As disparidades nas taxas de adesão ao seguro de saúde também foram observadas em relação à classe social. O estudo indicou que pessoas de classes sociais mais elevadas têm uma taxa de adesão mais do que dobrada em comparação àquelas das classes mais baixas. Essa diferença destaca as desigualdades existentes no acesso aos cuidados de saúde e sugere que a educação e a situação financeira desempenham um papel crucial na decisão de contratar seguros de saúde em Portugal.
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