A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) enviou uma significativa remessa de suprimentos médicos essenciais para Cuba, com o objetivo de auxiliar na resposta às áreas devastadas pelo furacão Melissa. O furacão, que atingiu a categoria 3, provocou ventos de até 205 km/h e causou danos severos após sua passagem pelo leste cubano, além de resultar em pelo menos 30 mortes nas regiões afetadas, incluindo Jamaica e Haiti.
A carga, proveniente do Estoque Estratégico Regional da Opas no Panamá, inclui nove kits de emergência com medicamentos e suprimentos médicos que podem atender até 5 mil pessoas por três meses. Além disso, foram enviadas pastilhas de cloro capazes de purificar quase oito milhões de litros de água, bem como mochilas médicas, tendas e tanques de armazenamento.
O envio foi mobilizado pelo Fundo Central de Resposta a Emergências das Nações Unidas (Cerf) e direcionado para as áreas mais impactadas pela tempestade. Mario Cruz Peñate, representante da Opas/OMS em Cuba, destacou a importância da cooperação rápida e da preparação prévia para proteger a saúde da população durante emergências.
A Opas mantém centros de operações em Washington e Havana para apoiar o Ministério da Saúde Pública de Cuba na avaliação dos danos e na reorganização dos serviços de saúde. Além dos suprimentos já enviados, a agência planeja disponibilizar geradores, redes mosquiteiras e mais pastilhas de cloro para evitar surtos e fortalecer a resposta sanitária.
Em um âmbito mais amplo, a Opas ativou seu Centro de Operações de Emergência em Barbados para coordenar a resposta regional ao furacão. Especialistas estão avaliando a infraestrutura de saúde locais, visando restaurar serviços essenciais e garantir atendimento às comunidades afetadas. Assim que o aeroporto jamaicano reabrir, haverá um novo envio de 5,5 toneladas de suprimentos humanitários, que incluirão kits médicos para atender 10 mil pessoas durante três meses, entre outros materiais necessários.
Origem: Nações Unidas

