Neste 13 de junho, a ONU celebra o Dia Internacional para Conscientização do Albinismo, uma data que busca aumentar a conscientização sobre a condição e suas implicações graves para a saúde. O foco deste ano é a urgência na prevenção do câncer de pele, cuja incidência é desproporcionalmente alta entre pessoas com albinismo. Estudos mostram que a falta de acesso a protetores solares e equipamentos de proteção adequados, além da escassez de exames preventivos, contribui para uma alta taxa de mortalidade, especialmente na África Austral.
O câncer de pele é a principal causa de morte entre pessoas com albinismo nesta região, tornando o uso de protetores solares não apenas recomendado, mas essencial. Além dos desafios de saúde, indivíduos com albinismo enfrentam significativos estigmas sociais, violências e discriminações. Em muitos casos, mães que dão à luz crianças albinas são rejeitadas por seus parceiros, resultando em abandono ou até infanticídio.
Embora muitos países tenham formulado planos nacionais que incluem medidas de proteção e saúde para pessoas com albinismo, a implementação dessas políticas ainda é precária, deixando muitos sem assistência adequada. Pesquisas recentes indicam que, quando as medidas são adequadamente aplicadas, há melhorias significativas na saúde de indivíduos afetados.
Neste ano, a ONU também comemora uma década do mandato sobre o gozo dos direitos humanos para pessoas com albinismo, reforçando a importância de promover políticas eficazes e conscientizar a sociedade sobre os desafios enfrentados por essa população. O albinismo é uma deficiência genética não contagiosa, que afeta a pigmentação da pele, cabelo e olhos, resultando em vulnerabilidade à luz solar e deficiência visual em quase todos os afetados. Estima-se que, globalmente, a prevalência do albinismo varia, sendo especialmente comum na África Subsaariana, onde as condições sociais tornam a situação ainda mais delicada.
Origem: Nações Unidas