O acesso à habitação em Portugal enfrenta desafios significativos, com o preço das casas a atingir valores recordes, enquanto os salários permanecem estagnados. Embora a média dos preços tenha subido para 1.923 euros por metro quadrado, conforme dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), essa realidade não é uniforme em todo o território. Diversos municípios do interior do país oferecem opções de compra com valores bem abaixo da média, permitindo adquirir uma casa por menos de 35 mil euros.
Os dados revelam que, em muitos dos 304 municípios analisados, a maioria apresenta preços acessíveis. Em Figueira de Castelo Rodrigo, por exemplo, o custo médio da habitação é de apenas 203 euros por metro quadrado, tornando-se o município mais barato para adquirir uma casa em Portugal. Outros municípios como Sernancelhe e Almeida também se destacam por preços que permitem a compra de habitações significativas por valores que rondam os 30 mil euros.
Enquanto isso, os concelhos mais caros do país estão concentrados principalmente em Lisboa, Porto, Faro e na ilha da Madeira, com valores que ultrapassam os 3.000 euros por metro quadrado. Lisboa e Cascais lideram essa lista, com preços que podem ultrapassar os 4.500 euros por metro quadrado. A disparidade entre as regiões reflete a crescente dificuldade de acesso à habitação nas áreas metropolitanas em oposição às oportunidades do interior, levantando questões sobre a equidade no mercado imobiliário português.
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