O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou novos dados sobre as condições de habitação em Portugal, revelando que mais famílias estão a conseguir aquecer suas casas no inverno e a arrefecê-las no verão. Apesar das melhorias financeiras que permitem o pagamento de contas habitacionais, os indicadores de pobreza energética não são todos encorajadores. Um aumento significativo no número de lares afetados pela umidade e infiltrações foi observado, o que pode indicar um problema estrutural nas habitações.
O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento mostrou que, em 2025, cerca de 32,1% da população vive em casas com problemas de umidade e infiltrações, um aumento de 1,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Essa situação afeta especialmente 41,8% da população em risco de pobreza, que relatou dificuldades em realizar obras de remodelação necessárias para melhorar as condições de habitabilidade. O boletim destaca que esses dados refletem uma preocupante falta de capacidade financeira para a manutenção adequada das residências.
Por outro lado, o inquérito também trouxe boas notícias, com uma leve diminuição na proporção de pessoas sem condições financeiras para manter suas casas aquecidas ou frescas. O número de famílias com pagamentos em atraso relacionados à residência principal também caiu, incluindo uma melhoria entre a população em risco de pobreza. Além disso, um aumento no percentual de pessoas capazes de trocar mobiliário usado foi registrado, passando de 36,2% em 2024 para 33,0% em 2025, sinalizando uma leve recuperação nas condições de vida de algumas famílias.
Ler a história completa em Idealista Portugal






