Os eurodeputados portugueses do PS e do PSD manifestaram otimismo em relação ao novo plano da União Europeia para a habitação acessível, apresentado nesta terça-feira, 16 de dezembro. O eurodeputado do PSD, Sebastião Bugalho, classificou o dia como “bom para os portugueses e europeus” e elogiou o governo português pelo seu esforço em combater a crise habitacional, especialmente na regulação de residências estudantis. Para Bugalho, o plano representa um reconhecimento da eficácia das políticas habitacionais em Portugal.
Em contrapartida, representantes dos partidos PCP, IL e Chega expressaram preocupações sobre a eficácia do plano europeu. A eurodeputada da IL, Ana Vasconcelos, destacou que, embora aprecie algumas medidas de simplificação na construção, teme a interferência em iniciativas como o Alojamento Local, que considera frequentemente injustamente responsabilizado pelas crises de habitação em várias cidades. Tânger Correia, do Chega, fez uma defesa da autonomia dos Estados na gestão de programas habitacionais, argumentando que a Comissão Europeia não deve exercer controle sobre assuntos que lhe são alheios.
O plano da Comissão Europeia visa abordar a crise habitacional na União, focando na renovação de edifícios e na contenção da especulação imobiliária. Com os preços das casas a aumentar significativamente em países como Portugal, o desafio é grande, especialmente para jovens e famílias de baixo rendimento que enfrentam dificuldades para acessar habitação adequada. O alerta é ainda mais preocupante com a diminuição das licenças de construção residencial, que caiu 22% desde 2011, enquanto a demanda continua alta e a oferta permanece limitada.
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