O licenciamento ambiental do projeto MadoquaPower2X (MP2X), que visa a produção de hidrogénio e metanol renovável em Sines, está em fase de consulta pública até o final de julho. Com um investimento estimado em 2,8 mil milhões de euros, o processo foi iniciado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e segue para o licenciamento industrial pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo. Durante este período, as contribuições do público serão analisadas, assegurando que todas as observações relevantes para o projeto sejam devidamente consideradas.
De acordo com o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), o MadoquaPower2X prevê a instalação de duas unidades industriais na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS). O projeto atuará diretamente na produção de hidrogénio e amoníaco renováveis, com a expectativa de que o produto final seja transportado por uma conduta dedicada até ao Porto de Sines, onde será exportado ou utilizado como combustível marítimo. A unidade de produção de hidrogénio terá uma capacidade de 500 megawatts (MW) de eletrólise.
A fase de construção do projeto está programada para ocorrer entre 2026 e 2027, com início da produção projetado para 2029. Classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN), o MadoquaPower2X não apenas contribuirá para o crescimento do setor de hidrogénio em Portugal, mas também poderá gerar empregos e promover uma atividade econômica sustentável ao longo de sua fase de exploração, que deverá durar 30 anos. As intervenções necessárias para o desenvolvimento do projeto serão realizadas com todas as medidas de mitigação e compensação apropriadas para minimizar os impactos sobre o meio ambiente local.
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