Durante a 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU, a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução da Questão Palestina foi retomada, visando a implementação da solução de dois Estados, um israelense e outro palestino, que convivam pacificamente. A conferência, mandatada pelas resoluções ES-10/24 e 79/81, reuniu Estados-membros, organizações internacionais e observadores, com o objetivo de reafirmar acordos internacionais e mobilizar apoios para a coexistência pacífica.
Na sessão preparatória em julho, o secretário-geral António Guterres destacou que a situação atual se encontra em um ponto crítico, com a solução de dois Estados mais distante do que nunca. Guterres alertou que a criação do Estado palestino deve ser reconhecida como um direito legítimo, e não como uma recompensa.
A subsecretária-geral para Assuntos de Política e Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo, reforçou que “não há atalhos para uma solução negociada”, enfatizando a necessidade de um Estado palestino viável, soberano e independente, que possa viver lado a lado com Israel em paz e segurança.
O ex-presidente da Assembleia Geral, Philemon Yang, também compartilhou sua visão, afirmando que a paz e a estabilidade só serão alcançadas quando israelenses e palestinos puderem existir em Estados soberanos e dignos. A conferência abrange diversos temas, como segurança, viabilidade econômica do Estado palestino e a preservação do direito internacional.
A atual presidente da Assembleia Geral, Annalena Baerbock, destacou a importância da conferência como uma oportunidade para buscar soluções por meio do diálogo e da diplomacia, e reiterou que a solução de dois Estados é a única via para garantir paz, segurança e dignidade tanto para israelenses quanto para palestinos.
Origem: Nações Unidas



