Um recente ataque de “1,5 bilhões de pacotes por segundo” (Bpps) em uma rede na Europa, mitigado pela FastNetMon, reacendeu o debate sobre como os provedores globais enfrentam a crescente ameaça de ataques DDoS maciços. Com o cenário de cibersegurança em constante evolução, as empresas estão se preparando para um aumento nos ataques em termos de volume e complexidade.
Recentemente, a Cloudflare anunciou ter bloqueado o maior ataque volumétrico já registrado, atingindo “11,5 Tbps” e “5,1 Bpps”. Enquanto isso, a Akamai continua a ser uma referência no setor, especialmente com sua plataforma Prolexic, amplamente usada por instituições financeiras e governamentais.
Neste contexto, uma análise comparativa dos métodos de defesa adotados por FastNetMon, Cloudflare e Akamai se torna essencial. A FastNetMon, com sede em Londres, se destaca pela velocidade na detecção e mitigação de ataques, com algoritmos otimizados que permitem identificar ameaças em questão de segundos. Já a Cloudflare, com sua vasta rede Anycast, utiliza uma abordagem global que dispersa ataques em vários pontos de presença. Por sua vez, a Akamai, com sua longa trajetória, focada em serviços de scrubbing global, mantém sua relevância entre organizações que precisam de uma defesa robusta e confiável.
Especialistas alertam que os ataques DDoS continuarão a crescer, impulsionados pela crescente utilização de dispositivos IoT e hardware de consumo. Em resposta a essa tendência, a integração entre detecção local, a nível de ISPs, e defesas distribuídas em escala global se mostra como a chave para enfrentar essa nova realidade cibernética.