Cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, as dinâmicas de trabalho nas empresas estão passando por uma transformação significativa, impulsionada pela digitalização e pelo uso crescente da Inteligência Artificial (IA). As organizações estão revisando seus modelos de trabalho, adotando o regime híbrido e ajustando suas propostas de valor para atrair e reter talentos em um mercado cada vez mais competitivo. Segundo o “Immersive Tech Report da Experis”, cerca de 70% das empresas já implementaram ou planejam implementar tecnologias imersivas nos processos de recrutamento, visando não apenas a seleção de perfis mais adequados, mas também uma maior eficiência no processo.
Especialistas como Daniela Lourenço da Manpower Portugal e Vânia Borges da Adecco destacam que a escassez de talento e as novas expectativas dos candidatos exigem das empresas uma adaptação constante às exigências do mercado. A flexibilidade no local e horários de trabalho tornou-se um critério essencial para muitos candidatos, que agora priorizam o “salário emocional” – benefícios como desenvolvimento profissional e bem-estar – em relação ao tradicional “salário físico”. Essa mudança reflete uma nova abordagem em que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é considerado crucial para a satisfação no trabalho.
Com a digitalização em ascensão, as competências digitais dos profissionais estão se tornando cada vez mais valorizadas. A capacidade de navegar em ferramentas tecnológicas e a aptidão para trabalhar de forma autónoma são características que as empresas buscam ativamente em novos colaboradores. À medida que os modelos de trabalho remoto e híbrido se solidificam, as organizações devem ser proativas em criar um ambiente que não só atrai os melhores talentos, mas também promove uma cultura de inclusão e desenvolvimento contínuo, garantindo assim uma experiência positiva tanto para os candidatos quanto para os colaboradores.
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