Em 20 de agosto, a China solicitou consultas de disputa à Organização Mundial do Comércio (OMC) com o Canadá, em relação às medidas canadenses que impõem uma sobretaxa na forma de cotas tarifárias sobre a importação de certos produtos de aço originários de parceiros que não têm acordos de livre comércio com o Canadá, incluindo a própria China. A medida também abrange uma sobretaxa sobre determinados bens de aço e alumínio que contêm aço ou alumínio de origem chinesa.
As autoridades chinesas alegam que essas tarifas violam as regras da OMC, criando barreiras comerciais injustas que afetam diretamente os exportadores chineses de aço e alumínio. A China expressou preocupação de que tais medidas não apenas prejudicam suas exportações, mas também podem agravar as tensões comerciais entre os dois países.
Em resposta, o governo canadense defendeu suas ações como necessárias para proteger a indústria local e garantir práticas comerciais justas. A disputa poderá levar a um processo formal na OMC, que pode resultar em negociações entre as partes ou em decisões arbitrais sobre a legalidade das medidas adotadas pelo Canadá.
O papel da OMC será crucial neste cenário, uma vez que ambos os países têm apoiado o sistema multilateral de comércio, mas a implementação de barreiras comerciais levanta questões sobre a cooperação e o diálogo dentro do bloco internacional. A China espera resolver a questão de forma diplomática, mas está preparada para prosseguir legalmente se não houver progresso nas negociações.
Origem: WTO news
