Em Portugal, a compra de imóveis continua a ser um tema em destaque, com um aumento significativo no número de avaliações bancárias realizadas para pedidos de crédito à habitação. Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que, em 2024, foram efetuadas cerca de 140 mil avaliações, o que representa o maior registo desde 2009. Este crescimento acompanha a tendência de vendas de habitações, que atingiram cerca de 159.325 unidades, marcando um aumento de 14,5% em relação ao ano anterior.
De acordo com o boletim do INE, o número de avaliações bancárias cresceu 32,1% em comparação a 2023, superando a variação nas transações imobiliárias. Isto sugere uma forte interligação entre a venda de imóveis e a necessidade de financiamento bancário, considerando que a avaliação é um passo essencial para a concessão de crédito. Com a descida das taxas de juro, muitos compradores têm optado pela via do crédito à habitação, refletindo uma recuperação significativa no mercado imobiliário.
Além disso, o valor mediano das avaliações bancárias teve um crescimento superior ao preço das casas, com uma subida de 9,3% em comparação a 9,1%. Esta tendência de alinhamento nos valores sugere uma pressão no mercado que pode influenciar decisões futuras tanto dos compradores quanto dos bancos. As dinâmicas observadas ao longo de 2024 mostram um comportamento consistente entre as avaliações e os preços, evidenciando que a maioria das transações imobiliárias está, de fato, suportada por financiamentos bancários.
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