O Banco Mundial está empenhado em fortalecer a força de trabalho em vários países, reconhecendo que os empregos não apenas geram renda, mas também conferem dignidade e propósito às pessoas. Essa iniciativa se torna ainda mais relevante diante do aumento da migração e agitação social, agravadas pela falta de oportunidades de trabalho, especialmente para mulheres e jovens.
Com projeções alarmantes, espera-se que 1,2 bilhão de jovens busquem emprego na próxima década, enquanto apenas 420 milhões de novas vagas deverão ser criadas. Essa disparidade gera preocupação quanto ao futuro econômico e social, podendo levar a consequências devastadoras para o desenvolvimento global.
O Banco Mundial propõe uma abordagem tripartida que inclui a criação de infraestrutura necessária para potencializar a geração de empregos, a colaboração com governos para fortalecer a governança e a mobilização de capital privado. Além disso, a instituição está focada em impulsionar a criação de empregos em países de baixa renda, destacando a crítica situação educacional na África Ocidental e Central, onde um número alarmante de crianças permanece fora da escola.
Outro ponto destacado é a importância de investir em saúde e educação, essenciais para o fortalecimento da força de trabalho. O Banco Mundial enfatiza que a criação de empregos começa com políticas que priorizem o bem-estar da população e que criem um ambiente propício ao crescimento econômico sustentável.
Ainda, a interação entre setores público e privado é vista como fundamental para catalisar o empreendedorismo e a demanda por mão de obra, destacando setores como infraestrutura, agronegócio, saúde e turismo como oportunidades promissoras para a geração de empregos localmente.
A união de esforços e a implementação de políticas informadas são vistas como estratégias cruciais para desbloquear o potencial inexplorado e impulsionar o desenvolvimento nas próximas décadas.
Origem: Nações Unidas