Um recente relatório da Gigamon destaca um aumento de 17% nas brechas de segurança, impulsionado pela crescente adoção de cargas de trabalho de inteligência artificial (IA), ataques a modelos de linguagem e limitações na visibilidade das redes. O estudo, que entrevistou mais de 1.000 responsáveis por TI e segurança em seis países, incluindo Estados Unidos e Reino Unido, revela que 91% dos líderes de tecnologia fizeram concessões na gestão e proteção de suas infraestruturas híbridas.
Entre os principais resultados, destaca-se que 58% dos entrevistados perceberam um aumento em ataques de ransomware potencializados por IA, enquanto 47% já sofreram tentativas de ataque a seus modelos de linguagem. A pesquisa também indica que um terço dos líderes notou que o volume de dados em suas redes dobrou em dois anos, devido às cargas de trabalho associadas à IA.
A preocupação com a segurança na nuvem pública também foi mencionada, com 70% dos líderes considerando esse ambiente o mais vulnerável. Além disso, 70% ponderam repatriar cargas críticas para nuvens privadas por motivos de segurança e 54% hesitam em implementar IA em nuvens públicas devido ao risco de comprometer propriedades intelectuais.
O relatório aponta a necessidade urgente de visibilidade em tempo real nas redes, já que 55% dos entrevistados não confiam na eficácia de suas ferramentas de segurança atuais. A abordagem de “observabilidade profunda” é vista como uma solução, permitindo uma visão clara mesmo em dados criptografados. Especialistas ressaltam a importância de recalibrar as estratégias de segurança, com 89% dos profissionais de TI considerando a observabilidade profunda essencial.
Em resumo, o cenário atual da cibersegurança, impulsionado pela IA, exige novas abordagens estratégicas para mitigar vulnerabilidades e prevenir incidentes antes que ocorram.