Em abril, a taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação apresentou uma redução significativa, fixando-se em 3,663%. Este valor representa uma descida de 7,2 pontos base em comparação com março, que tinha uma taxa de 3,735%. Nos contratos firmados nos últimos três meses, no entanto, a taxa de juro registou um ligeiro aumento de 3,048% em março para 3,060% em abril.
A prestação média no crédito à habitação ficou estabelecida em 396 euros, o que se traduz numa diminuição de 2 euros em relação ao mês anterior e uma queda de 8 euros comparativamente a abril de 2024. Neste contexto, a componente de juros representou 54% da prestação média no último mês.
Por outro lado, nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu para 621 euros, refletindo um aumento de 17 euros e uma variação de 1,6% em termos homólogos. O capital médio em dívida relacionado aos créditos à habitação também cresceu, aumentando 348 euros e atingindo um total de 70 413 euros. Este cenário aponta para uma ligeira instabilidade no mercado, com o aumento do capital em dívida a merecer atenção dos consumidores e analistas financeiros.
Origem: Instituto Nacional de Estatística