A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) fez um apelo urgente nesta semana para que os países adotem medidas imediatas para mitigar os riscos da gripe aviária, ressaltando a importância da biossegurança e da vigilância ativa. A agência destacou a necessidade de mecanismos de resposta rápida para proteger o setor avícola e a economia das nações, além de assegurar a subsistência de pequenos produtores.
A gripe aviária, conforme relatado pelo vice-diretor-geral da FAO, Godfrey Magwenzi, está se disseminando de forma sem precedentes, provocando impactos significativos na segurança alimentar global. Isso resulta não apenas em perdas de aves, mas também em danos à saúde nutricional das populações, à manutenção de empregos e à geração de renda nas áreas rurais.
Os consumidores, por sua vez, já estão sentindo os efeitos da crise, refletidos no aumento do preço dos ovos. A situação é preocupante, pois compromete a segurança alimentar de milhões que dependem da avicultura, tanto para carne quanto para ovos.
A FAO enfatizou que a prevenção da gripe aviária deve ser uma prioridade, especialmente à luz do fato de que já atingiu mais de 300 espécies desde 2021, alterando significativamente o panorama da doença e aumentando a contaminação entre mamíferos. A organização recomendou diversas ações, incluindo o fortalecimento da vigilância, melhorias em laboratórios, e uma atuação coordenada globalmente, envolvendo também o Fundo da Pandemia do Banco Mundial.
Durante o briefing que ocorreu em Roma, estiveram presentes embaixadores de países como a Indonésia e o Senegal, além de representantes de organizações do setor avícola, que contribuíram para a discussão sobre as medidas que precisam ser implementadas de forma conjunta a nível internacional.
Origem: Nações Unidas