O mercado imobiliário enfrenta desafios diferenciados quando se trata da venda de casas devolutas e casas em ruínas, exigindo que proprietários compreendam as particularidades de cada tipo. Enquanto uma casa devoluta é definida como um imóvel desocupado há mais de um ano e com baixo consumo de serviços básicos, casas em ruínas são aquelas que passaram por degradação severa. Essas últimas muitas vezes apresentam danos estruturais e necessitam de consideráveis investimentos em reformas, o que pode desencorajar potenciais compradores.
As implicações legais e fiscais também variam entre esses dois tipos de casas. Imóveis devolutos podem ser afetados por um aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), especialmente em áreas com alta pressão urbanística. Além disso, a recente revogação do arrendamento coercivo de casas devolutas pelo governo português buscou proteger o direito à propriedade privada, uma questão que gerou grande debate no país. Essa mudança enfatiza a importância da regulamentação e legislação na comercialização de imóveis não habitados.
Para aqueles que desejam vender imóveis em ruínas ou devolutos, a preparação é essencial. Documentos como o certificado energético devem estar em ordem antes da venda, e considerar a localização e o potencial de reabilitação é crucial. Recomenda-se que os proprietários busquem assessoria legal e trabalhem com profissionais especializados para maximizar suas oportunidades de venda. Destacar o potencial de renovação e aproveitar programas de reabilitação urbana que oferecem benesses fiscais podem ser estratégias eficazes para atrair investidores e aumentar o valor do imóvel.
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