O Banco Popular da China decidiu manter a taxa de juro de referência em 3,1% pelo quinto mês consecutivo, conforme esperado pelos analistas do mercado financeiro. Esta taxa, que serve como referência para os novos empréstimos e para as taxas variáveis de crédito, foi estabelecida em 2019 e visa facilitar o acesso ao crédito, com o objetivo de apoiar a economia real do país. A última redução ocorreu em outubro de 2022, quando foi cortada em 25 pontos-base.
Enquanto isso, o setor imobiliário da China continua a enfrentar desafios, com os preços das casas novas caindo pelo 20º mês consecutivo em janeiro. De acordo com o Gabinete Nacional de Estatística, os preços nas 70 principais cidades do país apresentaram uma leve queda de 0,07% em comparação ao mês anterior. Embora algumas cidades, como Shanghai e Shenzhen, tenham registrado aumentos, a queda generalizada nos preços continua a ser uma preocupação para as autoridades, que já implementaram diversas medidas para tentar estimular o mercado.
A crise no setor imobiliário é uma das principais razões do abrandamento da economia chinesa, que registrou um crescimento de 5% em 2024, mas ainda enfrenta um consumo interno fraco. Estima-se que o setor imobiliário, incluindo seus efeitos indiretos, represente cerca de 30% do PIB nacional. Com a atual mudança na política monetária, as autoridades buscam criar condições mais favoráveis para o setor, que é vital para a estabilidade econômica e social do país.
Ler a história completa em Idealista Portugal