Em janeiro de 2025, a taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação apresentou uma nova queda, fixando-se em 3,978%. Esta diminuição representa uma redução de 11,3 pontos base em relação a dezembro de 2024, quando a taxa era de 4,091%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa caiu ainda mais, passando de 3,349% em dezembro para 3,113% em janeiro, refletindo o ambiente de baixas taxas de juro que tem caracterizado o setor.
Nesse contexto, a prestação média dos contratos de crédito à habitação ficou estabelecida em 401 euros, o que significa uma diminuição de 2 euros em comparação ao mês anterior e uma redução de 3 euros em relação a janeiro de 2024. No último mês, a parcela destinada aos juros representou 56% da prestação média, evidenciando a carga financeira que o endividamento ainda impõe aos mutuários.
Os novos contratos de crédito celebrados nos últimos três meses também apresentaram uma diminuição significativa no valor médio da prestação, que desceu 32 euros, situando-se em 600 euros. Isso corresponde a uma queda de 6,1% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, o capital médio em dívida para todos os créditos à habitação subiu 522 euros, atingindo um total de 68 992 euros, sinalizando que, apesar da redução nas taxas de juro, a dívida média continua a crescer para os consumidores.
Origem: Instituto Nacional de Estatística