A última edição do programa Edifícios + Sustentáveis enfrenta desafios significativos, com 10 mil candidaturas ainda por avaliar até o final de junho, de um total de 80 mil recebidas. A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, destacou essa dificuldade durante uma conferência de imprensa em Lisboa. Ela enfatizou a complexidade do processo, que exige que as famílias arcassem com as despesas antes de solicitar um reembolso, tornando a experiência “muito complexa” para todos os envolvidos.
Carvalho também comentou que o programa foi herdado do governo anterior do PS, que lançou o concurso em 2022 para reembolsar despesas com a aquisição de equipamentos para aumentar a eficiência energética dos edifícios, como painéis solares e bombas de calor. O atraso nas avaliações gerou insatisfação, levando até instituições de ensino superior a desistirem dos contratos com o governo devido à morosidade do processo.
Para resolver essa situação, a ministra anunciou que até o final de julho será apresentado um novo programa focado na eficiência energética, que oferecerá descontos em alguns eletrodomésticos. O novo sistema permitirá que os consumidores comprem diretamente de comerciantes parceiros, que, por sua vez, apresentarão as contas ao governo, simplificando o processo de reembolso e aliviando a carga que o antigo programa impôs a cidadãos e instituições.
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