Warren Buffett confirmou, em uma carta aos acionistas divulgada em 10 de novembro de 2025, que vai deixar a direção da Berkshire Hathaway ao final de dezembro, mas planeja manter uma “parte significativa” de suas ações no conglomerado. Com isso, ele garante um controle contínuo sobre o grupo, mesmo após sua saída formal da gestão. A decisão é vista como uma forma de instigar confiança entre os investidores e assegurar uma transição suave para seu sucessor, Greg Abel, que assume a posição de diretor-geral a partir de 1º de janeiro.
Aos 95 anos, Buffett detinha 38% das ações tipo A da Berkshire Hathaway até o final de outubro, o que representa um peso significativo nas decisões da empresa, garantindo a ele 30% dos direitos de voto. A preocupação de alguns investidores com a sua saída é natural, uma vez que Buffett foi o responsável pela ascensão da Berkshire ao longo das décadas, com investimentos astutos e decisões estratégicas. Ele destacou na carta que tanto ele quanto seu falecido parceiro, Charlie Munger, têm plena confiança na capacidade de Abel de liderar a empresa.
Além de seu papel na gestão, Buffett revelou que não participará mais da famosa assembleia geral de acionistas, um evento que atrai milhares de pessoas anualmente ao Nebraska. Ele também ressaltou que seus filhos e os diretores da Berkshire estão totalmente engajados no apoio a Greg Abel, preparando o terreno para uma nova era na companhia, que se consolidou como um dos principais gigantes do capitalismo norte-americano sob a liderança do “oráculo de Omaha”.
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