A crescente crise habitacional em Portugal tem impulsionado uma nova tendência: as tiny houses, ou casas diminutas. Estas pequenas habitações estão a ser cada vez mais procuradas como uma alternativa viável para aqueles que enfrentam dificuldades em encontrar moradias acessíveis no mercado tradicional. Além de servirem como residências permanentes, muitas pessoas estão a considerar estas casas como refúgios no campo ou segundas residências, especialmente num contexto onde a sustentabilidade e a mobilidade ganham destaque.
Várias empresas em Portugal já estão a produzir tiny houses, oferecendo uma diversidade de modelos que variam em design, eficiência energética e personalização. Com opções que vão desde casas sobre rodas até modelos fixos, estas pequenas construções podem ser adaptadas para diferentes finalidades, como habitação permanente, alojamento turístico ou mesmo espaço para escritório remoto. Os preços dessas habitações também são competitivos, começando em torno de €45.000, atraindo um leque variado de clientes, desde investidores até famílias em busca de uma alternativa mais ecológica.
Legalmente, a instalação de uma tiny house em território português depende de vários fatores, incluindo a classificação do solo e o uso pretendido. Embora a tendência esteja a crescer, existem restrições que limitam a instalação de tiny houses em terrenos rústicos, exceto em casos específicos. Para aqueles que desejam investir na construção ou aquisição de uma tiny house, é crucial verificar os requisitos de licenciamento local e as normas urbanísticas para garantir que a habitação esteja em conformidade com as leis, promovendo não só a inovação habitacional, mas também a segurança e a legalidade do investimento.
Ler a história completa em Idealista Portugal






