A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) alertou que os recursos do plano europeu de habitação só serão aproveitados se Portugal implementar reformas estruturais em áreas como solo, licenciamento e fiscalidade. Em um comunicado recente, a associação destacou que, caso contrário, o país pode não conseguir absorver os fundos disponíveis, agravando ainda mais a sua situação como um dos mercados habitacionais mais desbalanceados da Europa.
O plano europeu, anunciado em dezembro passado, é visto pela APPII como uma “oportunidade histórica” para financiar melhorias no setor habitacional. Manuel Maria Gonçalves, CEO da associação, ressalta a importância de implementar medidas como a redução do IVA para a habitação acessível e a simplificação dos processos de licenciamento, permitindo uma resposta mais ágil aos projetos em andamento. A associação também propõe um planejamento de longo prazo, que inclua a disponibilização de terrenos públicos para habitação acessível, independentemente das mudanças políticas.
A APPII continua comprometida em buscar soluções para a crise habitacional, participando ativamente de grupos de trabalho nacionais e propondo parcerias público-privadas com o governo e municípios. Além disso, a Comissão Europeia aponta que os preços das habitações em Portugal estão supervalorizados em 25%, com uma necessidade urgente de novas construções para atender à demanda crescente, uma vez que as licenças de construção residencial têm diminuído nos últimos anos, agravando a situação no setor.
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