O mercado imobiliário tem visto um crescente interesse nas casas modulares como alternativa às construções tradicionais. Embora a ideia de habitações pré-fabricadas ainda enfrente ceticismo, especialmente em relação à sua durabilidade e valor de revenda, especialistas sugerem que, se construídas e mantidas adequadamente, essas casas podem oferecer uma valorização equiparada às residências convencionais. Fatores como localização estratégica, modernização e eficiência energética têm um papel crucial na definição do valor desses imóveis, com a demanda por casas sustentáveis crescendo.
A localização continua sendo um fator determinante, com áreas de alta demanda apresentando um aumento de valor significativo, independentemente do tipo de construção. Além disso, as casas modulares que incorporam tecnologias eficientes, como sistemas de energia solar, não apenas reduzem os custos operacionais, mas também atraem compradores preocupados com a sustentabilidade. Essa convergência entre eficiência energética e a vanguarda tecnológica tem o potencial de redefinir o panorama do setor imobiliário, colocando as casas modulares em uma posição favorável.
Entretanto, o acesso ao financiamento ainda é um obstáculo significativo. A relutância dos bancos em oferecer crédito à habitação para construções modulares desacelera a adoção dessa alternativa, especialmente entre os jovens que buscam opções mais acessíveis. Enquanto algumas instituições, como a Caixa Geral de Depósitos, começaram a oferecer soluções específicas, a burocracia e a necessidade de licenciamento continuam a complicar o processo. Assim, a percepção do público e a evolução do sistema financeiro serão cruciais para a valorização desses imóveis no futuro.
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