A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) reafirmou que a segurança das usinas nucleares na região do Pacífico não foi comprometida após o terremoto de magnitude 8,8 ocorrido na madrugada desta quarta-feira na Península de Kamchatka, na Rússia. O tremor, considerado um dos mais fortes já registrados, desencadeou um tsunami que levou à evacuação de diversas áreas costeiras, com autoridades russas relatando uma situação de emergência.
Imediatamente após o terremoto, a AIEA entrou em contato com as autoridades japonesas para monitorar a situação e assegurar que não há riscos nucleares iminentes. A agência destacou a importância de inspeções prontas, especialmente na sequência de desastres naturais de grande magnitude.
Com o alerta de tsunami em vigor, diversas localidades ao longo da costa acionaram planos de emergência. Escolas foram fechadas e procedimentos de evacuação foram implementados em partes da Califórnia, onde ondas de até 1,1 metro atingiram a costa. No Alasca, ondas de quase 90 centímetros foram registradas, levando a alertas em regiões como as Ilhas Aleutas.
Na Rússia, os danos em Petropavlovsk-Kamchatsky foram significativos, com feridos e interrupções no fornecimento de energia. As estimativas de perdas econômicas podem chegar a bilhões de dólares, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA.
Alertas semelhantes foram emitidos em várias nações do Pacífico, incluindo a Polinésia Francesa, onde se prevê a chegada de ondas de até 4 metros, além de México, Nova Zelândia e Chile, que também ativaram protocolos de segurança.
As autoridades chilenas, ao confirmarem o epicentro do tremor, solicitaram que os cidadãos evitassem praias e áreas portuárias, advertindo que a atividade do tsunami pode persistir, exigindo cautela nas horas seguintes.
Origem: Nações Unidas