Os antigos terrenos da central termoelétrica da EDP, localizados junto ao rio Douro, no Porto, estão prestes a ganhar uma nova vida. Após décadas de abandono, surge o projeto imobiliário Central Freixo, que promete revitalizar a área com habitação, lojas e espaços públicos, num investimento estimado em 200 milhões de euros. Com o objetivo de transformar o passado industrial da região em uma nova centralidade, o projeto será desenvolvido em cinco fases pela arquiteta Eduardo Souto Moura e sua equipe.
A primeira fase do projeto contempla a construção de três edifícios organizados em torno de uma praça pública, abrangendo 14 mil metros quadrados. Serão disponibilizados 66 apartamentos e diversos espaços comerciais, além de 10 moradias inspiradas na arquitetura tradicional do Porto, situadas à beira do Douro. Esta fase inicial deverá ser iniciada no final de 2025 e terá um prazo de execução estimado em dois anos.
Promovido pelo fundo de investimento Ginkgo Advisor e pela Emerge, do grupo Mota-Engil, o Central Freixo preservará elementos da antiga central elétrica, como muros e ruas, criando um ambiente que combina tradição e modernidade. A comercialização das unidades habitacionais e comerciais está prevista para começar no outono, com suporte de consultoras reconhecidas no mercado. O arquiteto Souto Moura expressa sua visão de que “a nova cidade do Porto vai ser aqui”, enfatizando a importância de áreas verdes e espaços públicos para a comunidade.
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