Lisboa vive um dia de luto após a tragédia no Elevador da Glória, que descarrilou na tarde de quarta-feira, 3 de setembro, resultando em 16 mortos e 21 feridos. As vítimas incluem tanto cidadãos portugueses quanto turistas de diversas nacionalidades. As primeiras investigações indicam que o acidente ocorreu devido à quebra do cabo de segurança que mantém as cabines do funicular sincronizadas. A carruagem em descida, ao perder o controle, descarrilou em uma curva e colidiu com um prédio nas proximidades, ocasionando danos irreparáveis.
Os feridos, que representam dez nacionalidades diferentes, estão recebendo tratamento em vários hospitais da cidade. O governo português respondeu à tragédia decretando um dia de luto nacional. Além disso, o Ministério Público já abriu um inquérito para apurar as causas do acidente, enquanto a Câmara Municipal de Lisboa suspendeu a operação dos outros funiculares até que uma inspeção técnica completa seja realizada.
As repercussões se espalharam além das fronteiras de Portugal, com vários países, incluindo Espanha e Estados Unidos, expressando condolências. O secretário-geral da ONU também declarou-se profundamente triste e enviou suas condolências às famílias afetadas. O Elevador da Glória, que possui quase 140 anos de história e é um símbolo turístico da cidade, transporta cerca de três milhões de pessoas anualmente, destacando-se como um meio de solucionar os desafios de acessibilidade na colina lisboeta.
Enquanto a investigação é conduzida pela Polícia Judiciária e outros órgãos envolvidos, a Companhia Carris, responsável pela gestão dos transportes, afirma que todos os protocolos de manutenção estavam sendo seguidos. As reações internacionais continuaram a chegar, refletindo a tristeza e solidariedade diante dessa tragedia que abalou não apenas a capital portuguesa, mas o mundo.
Origem: Nações Unidas