Em 2024, a despesa corrente em saúde no país registou um crescimento considerável de 8,7%, superando o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), que ficou em 6,4%. Este crescimento substancial foi impulsionado, em grande parte, por um aumento de 9,9% na despesa corrente pública, que agora representa 64,7% do total gasto em saúde. A expansão da despesa do Serviço Nacional de Saúde e Serviços Regionais de Saúde, que cresceu 10,2%, foi um fator determinante para este avanço.
Por outro lado, em 2022, ano mais recente com dados disponíveis, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) dos prestadores de cuidados de saúde cresceu apenas 2,7%, um número que ficou bem abaixo do crescimento de 13,1% registrado na FBCF total da economia. Os prestadores privados, especialmente os laboratórios médicos e de diagnóstico, destacaram-se com um crescimento significativo de 102,0% nos investimentos. Contudo, os hospitais enfrentaram uma queda de 7,5% em seus investimentos, enquanto os prestadores privados de cuidados ambulatoriais apresentaram uma redução de 3,4%. Os prestadores públicos mostraram um leve aumento de 0,2%, representando 21,6% da FBCF total dos prestadores.
Origem: Instituto Nacional de Estatística