A greve dos Observadores Meteorológicos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), iniciada após um pré-aviso enviado pela Federação Nacional dos Sindicatos do Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, provocou reações significativas na região dos Açores. O IPMA esclareceu que recebeu o aviso de greve no dia 29 de julho e atuou prontamente, articulando com as autoridades competentes para garantir a continuidade dos serviços essenciais.
No dia 8 de agosto, foram estabelecidos serviços mínimos, conforme estipulado por um acórdão judicial. O IPMA se comprometeu a informar a SATA, a companhia aérea dos Açores, sobre os voos prioritários que deveriam ser mantidos. A situação se complicou após uma reunião entre o sindicato, a Secretaria de Estado da Administração Pública e a direção do IPMA, onde se buscava uma solução para evitar a continuidade da greve.
Apesar das negociações, a greve atualmente permanece em vigor, e o IPMA comunicou à SATA quais voos deveriam ser assegurados. De acordo com os dados coletados, dos 44 voos solicitados, 36 foram realizados, com um percentual de 64% das partidas e chegadas esperadas cumpridas, resultando em menos transtornos do que se imaginava. A instituição reafirmou seu compromisso de respeitar o direito à greve, enquanto assegura a operação adequada dos serviços meteorológicos na região, destacando investimentos recentes na modernização das infraestruturas de previsão atmosférica.
Origem: Instituto Português do Mar e da Atmosfera



