Em junho, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação registou uma diminuição significativa, fixando-se em 3,479%. Esta descida de 9,1 pontos base em relação a maio, quando a taxa era de 3,570%, reflete a contínua tendência de queda dos juros no setor. Nos contratos firmados nos últimos três meses, a taxa de juro também apresentou uma descida notável, passando de 3,057% em maio para 2,951% em junho.
A prestação média dos empréstimos à habitação estabilizou em 394 euros, uma redução de 1 euro em relação ao mês anterior e de 10 euros em comparação ao mesmo período do ano passado. Deste montante, 52% corresponde à parcela relativa aos juros, que continua a ter um peso significativo na prestação total.
Além disso, nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio das prestações caiu 11 euros, estabelecendo-se agora em 630 euros. Embora essa cifra represente uma descida, verifica-se uma subida de 5,5% em termos homólogos, o que indica uma certa dinâmica no mercado.
Por outro lado, o capital médio em dívida no total dos créditos à habitação aumentou, alcançando 71.677 euros, um incremento de 635 euros. Esses dados sugerem um panorama complexo, onde a diminuição das taxas de juro contrasta com o aumento do capital em dívida, refletindo desafios e oportunidades para os consumidores e o mercado imobiliário.
Origem: Instituto Nacional de Estatística