Nos primeiros oito meses de 2023, mais de 50% dos contratos de créditos habitação em Portugal foram firmados por jovens até 35 anos, segundo dados do Banco de Portugal. Ao todo, foram celebrados 70.414 novos contratos, totalizando 11,99 mil milhões de euros, com 38.634 jovens a solicitar financiamento para a compra de casa. Destes, apenas 40% decidiram acionar a garantia pública do Estado, uma opção que permite solicitar 100% do montante ao banco.
Os dados revelam que, entre os jovens que usaram a garantia pública, o valor médio dos empréstimos foi superior ao dos demais contratos, sugerindo que essa opção pode estar atraindo aqueles que buscam investimentos mais altos. Isso levanta questões sobre a acessibilidade dos jovens ao mercado imobiliário e a eficácia das políticas públicas para apoiar essa faixa etária na realização do sonho da casa própria.
Além disso, apenas 15.307 jovens optaram pela garantia do Estado, o que representa cerca de 22% do total de contratos de créditos habitação própria permanente no período analisado. Essa situação indica que, apesar do maior envolvimento dos jovens no mercado imobiliário, muitos ainda não estão a tirar partido das opções de financiamento disponíveis, o que pode limitar suas oportunidades de aquisição de imóveis em um cenário econômico desafiador.
Ler a história completa em Idealista Portugal





