Siemens Anuncia Avances en Colaboración con ARM en SEMICON Taiwan 2025
No evento de referência mundial, SEMICON Taiwan 2025, a Siemens Digital Industries Software deu um passo significativo em sua parceria com a ARM ao integrar sua plataforma Veloce CS no fluxo de design e verificação dos subsistemas de computação Arm® Neoverse™.
Com essa decisão, a Siemens fortalece uma colaboração estratégica a longo prazo com a ARM, apresentando soluções que combinam simulação de alto desempenho e prototipagem rápida — elementos essenciais no desenvolvimento de arquiteturas para data centers, inteligência artificial e aplicações em nuvem.
O portfólio da Siemens se fundamenta em duas tecnologias complementares: o Veloce Strato CS e o Veloce proFPGA CS. O primeiro oferece emulação de hardware de alto desempenho, escalando de 40 milhões a 40 bilhões de portas lógicas, enquanto o segundo, baseado no SoC adaptativo AMD VP1902, possibilita protótipos rápidos e flexíveis que vão de um único FPGA até centenas, acelerando o desenvolvimento de firmware e sistemas operacionais.
Jean-Marie Brunet, vice-presidente e diretor geral da divisão de verificação assistida por hardware da Siemens, afirmou: “A integração do Veloce CS nos fluxos da ARM nos permite oferecer um ambiente testado e escalável que resolve os desafios tanto de engenheiros de hardware quanto de software.”
Uma das inovações principais do Veloce Strato CS é a tecnologia PCIe Composite Device (PCD), que facilita a validação da integração de IPs de clientes nos subsistemas Arm CSS. Isso ajuda desenvolvedores e fabricantes a identificar problemas em fases iniciais, diminuindo custos e acelerando o lançamento no mercado.
Durante a SEMICON Taiwan, a Siemens destacou o Veloce proFPGA CS em seu estande, que também apresentava outras soluções de eletrônica. Nesse contexto, a empresa reforçou seu compromisso com a automação do design eletrônico, utilizando inteligência artificial para otimizar as arquiteturas em nuvem.
Por fim, a integração do Veloce CS com Arm Neoverse reflete a crescente complexidade dos chips usados em aplicações de inteligência artificial e supercomputação. Essa estratégia de emulação e prototipagem permite que as empresas antecipem problemas, validem a interoperabilidade e otimizem o consumo de energia antes da produção, consolidando uma posição competitiva em um mercado onde cada fração de segundo conta.