Os Central Business Districts (CBDs) estão em ascensão na Europa, conforme revelado pela análise “Return to the Core” da Cushman & Wakefield. A pesquisa aponta que, nos últimos 12 meses, quase 75% dos contratos de arrendamento nas principais cidades ocorreram em áreas centrais, um aumento significativo comparado aos 60% registrados antes da pandemia. Lisboa, destacando-se entre as cidades mais dinâmicas, se beneficia dessa tendência, com uma ênfase crescente na localização estratégica como fator decisivo para empresas.
Além disso, a taxa de desocupação nas áreas centrais da Europa registrou uma queda para 7,1%, refletindo uma maior demanda por espaços de escritório nessas regiões. Em Lisboa, as zonas centrais apresentaram taxas notáveis de desocupação, de apenas 4,5% e 3,8% nas áreas 1 e 2, respectivamente. Em contraste, as regiões periféricas enfrentaram um aumento na taxa de desocupação, atingindo 12,9%, resultando em uma diferença acentuada entre os dois tipos de localização.
Os investidores também estão priorizando as zonas centrais, onde os yields prime estão mostrando sinais de estabilização e pequenas variações. O valor dos ativos nessas áreas subiu 5% no último ano, enquanto as zonas periféricas viram uma leve queda. Especialistas indicam que a acessibilidade e a qualidade do ambiente de trabalho continuarão a ser fatores cruciais para as empresas, especialmente em um cenário onde a colaboração presencial e o trabalho híbrido são cada vez mais valorizados.
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