No mundo dos seguros, uma nova tendência começa a ganhar espaço, buscando não apenas proteger bens e pessoas, mas também o planeta. As seguradoras estão desenvolvendo produtos “verdes”, que incentivam comportamentos responsáveis em relação ao meio ambiente. Esses seguros passam a incorporar critérios ambientais e muitas vezes sociais e de governança (ASG), recompensando clientes que adotam práticas sustentáveis, como o uso de veículos elétricos, a instalação de painéis solares ou o consumo de energia renovável.
Esta movimentação está alinhada a uma crescente conscientização sobre a necessidade de viver de forma sustentável. As seguradoras que investem nesse modelo não apenas visam oferecer condições mais favoráveis aos que minimizam o impacto ambiental, mas também buscam fortalecer sua imagem e reputação. Diversas companhias já têm disponíveis coberturas específicas para empresas e residências que atuam de maneira mais ecológica, incluindo aquelas ligadas a energias renováveis e eficiência energética.
Na Espanha, seguradoras como a Generali lideram esse movimento com uma linha dedicada a veículos elétricos, projetos renováveis e responsabilidade ambiental. A AXA, por sua vez, destacou seu compromisso com a sustentabilidade em suas operações. A QBE especializou-se em seguros para projetos verdes, oferecendo produtos adaptados aos riscos específicos inerentes a esse setor. A CESCE também se destaca, tendo lançado uma póliza verde direcionada a setores que auxiliam na conservação do meio ambiente.
Entretanto, é fundamental que os consumidores realizem uma análise criteriosa antes de contratar esses seguros. A transparência nas condições oferecidas é essencial, assim como a busca por certificações que assegurem o compromisso sustentável da póliza. Compreender as coberturas reais e garantir que não existam condições ocultas ou restrições excessivas é crucial. O comprometimento geral da seguradora com práticas sustentáveis pode ser um indicativo da autenticidade de seus produtos verdes.
Assim, optar por um seguro verde pode representar uma oportunidade para os consumidores contribuírem para uma mudança positiva, ao mesmo tempo em que exigem proteção real e ações concretas das seguradoras em direção à sustentabilidade.

