O Instituto Nacional de Cibersegurança (INCIBE) lançou recentemente uma guia detalhada voltada para a gestão de crises de cibersegurança nas empresas, com um foco especial nas médias empresas. Este documento oferece ferramentas, metodologias e estratégias essenciais para prevenir, detectar e responder de maneira eficaz a incidentes cibernéticos que possam ameaçar a segurança e a continuidade das operações das organizações.
O que é uma crise de cibersegurança?
Uma crise de cibersegurança emerge quando os danos de um incidente superam a capacidade de resposta da empresa, impactando severamente sua operação e reputação. Entre as principais causas de crises cibernéticas estão os ataques de ransomware, fugas de informações confidenciais, interrupções na infraestrutura de TI e ataques a fornecedores.
Contar com um plano de gestão de crises de cibersegurança é fundamental para mitigar esses riscos e responder de forma estruturada, permitindo que as empresas se restabeleçam mais rapidamente.
Fases de uma crise de cibersegurança
A guia descreve quatro fases principais na gestão de uma crise cibernética:
Preparação: Em esta fase, as empresas devem estabelecer protocolos de resposta, identificar riscos e definir planos de ação que incluam inventários de ativos e treinamentos para simulações de incidentes.
Identificação e análise: Quando um incidente ocorre, é crucial agir rapidamente para determinar sua gravidade. Sistemas de monitoramento e protocolos de comunicação interna são indispensáveis nesta fase.
Resposta e comunicação: As respostas devem incluir a contenção do incidente e uma comunicação eficaz com todos os stakeholders para evitar danos à reputação.
- Fechamento e lições aprendidas: Após a contenção do incidente, as empresas devem realizar uma auditoria para identificar falhas e melhorar a estratégia de segurança.
Importância da segurança na cadeia de suprimentos
Além da segurança em seus próprios sistemas, as empresas precisam assegurar que seus fornecedores também cumpram padrões de cibersegurança. A guia recomenda a avaliação rigorosa da segurança dos fornecedores e a inclusão de cláusulas contratuais que definam requisitos claros de segurança da informação.
Recomendações para as empresas
O INCIBE listou diversas recomendações para ajudar as empresas a se prepararem melhor para possíveis crises:
- Estabelecer um Comitê de Crise com funções bem definidas.
- Monitorar ativamente os sistemas e avaliar os riscos contínuos.
- Ensinar boas práticas de cibersegurança a todos os colaboradores.
- Implementar um plano de continuidade do negócio para minimizar interrupções.
Em um mundo digital cada vez mais vulnerável, a prevenção e uma rápida reação a incidentes são cruciais para salvaguardar os ativos digitais e a reputação das organizações. Aplique as orientações disponíveis na nova guia do INCIBE e prepare-se para navegar pelas complexidades da cibersegurança.