O mercado de arrendamento em Portugal apresenta sinais de resiliência, mesmo com uma leve desaceleração na pressão da procura devido ao aumento da oferta. Segundo dados do índice de preços do idealista, o custo mediano para arrendar uma casa em novembro foi de 16,6 euros por metro quadrado, refletindo um crescimento anual de apenas 3,2%, uma significativa queda em relação aos 5,7% registrados em outubro. Esta mudança indica uma moderação nas rendas, que se traduz na expectativa de um mercado mais equilibrado.
Lisboa e Porto continuam a ser as cidades mais caras para arrendar, com preços de 22,4 euros/m2 e 17,8 euros/m2, respectivamente. No entanto, o aumento das rendas tem sido mais moderado nessas áreas em comparação com outras cidades. Por outro lado, Ponta Delgada e Viseu destacam-se com aumentos de rendas que superam 12% no último ano, enquanto algumas cidades, como Bragança e Castelo Branco, apresentaram quedas nos preços. Isso evidencia a disparidade no mercado de arrendamento, onde a acessibilidade varia significativamente entre regiões.
Em termos de distritos, a maioria apresentou aumentos nos preços de arrendamento, exceto pela leve queda observada na Madeira. Beja e Guarda destacaram-se com os maiores incrementos, superando 14%. A Área Metropolitana de Lisboa permanece como a região mais cara do país, com um custo médio de 19,8 euros/m2, seguida do Algarve e da Madeira. As capitais de distrito mais acessíveis continuam a ser Viseu e Vila Real, refletindo a necessidade de políticas que promovam a habitação a preços justos em um cenário de crescente demanda e oferta no mercado.
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