Em 2023, o país registrou 118.947 mortes, uma redução de 4,8% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados 124.942 óbitos. Deste total, 118.344 foram de residentes e 603 de pessoas que moravam no exterior. As doenças cerebrovasculares, com 9.177 óbitos, foram responsáveis pelo maior número de mortes de residentes, representando 7,8% do total, apesar de uma diminuição de 4,6% em comparação a 2022.
As doenças isquêmicas do coração também apresentaram uma queda, com 6.414 casos, equivalendo a 5,4% do total. Já os infartos agudos do miocárdio causaram 3.664 mortes, correspondendo a 3,1%. Embora houve uma desaceleração, os tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão causaram 4.490 mortes, com um aumento de 1,8% em relação ao ano anterior.
Por outro lado, as doenças do aparelho respiratório tiveram destaque negativo, com 13.110 óbitos, representando um aumento de 8,2%. Esse crescimento na mortalidade respiratória foi impulsionado principalmente por pneumonia, que resultou em 5.042 mortes.
Além disso, a COVID-19 continuou a impactar a mortalidade, com 2.535 óbitos no ano, o que representa 2,1% do total de mortes e uma queda significativa de 32,5% em relação a 2022.
Origem: Instituto Nacional de Estatística