Portugal caiu cinco posições no Relatório sobre a Felicidade Mundial 2025, agora ocupando a 60ª posição com 6.013 pontos, em comparação aos 6.030 do relatório anterior. O estudo, realizado pelo Centro de Investigação do Bem-Estar da Universidade de Oxford, revelou que a Finlândia mantém o título de país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo, na frente de outros países nórdicos. Os dados foram coletados por meio de inquéritos, onde os participantes avaliam suas próprias vidas, e a pesquisa contou com a colaboração da Gallup e da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Entre os países que integram as primeiras posições, a Dinamarca, Islândia e Suécia seguem a Finlândia em um ranking que também destaca o Afeganistão como a nação menos feliz, na 147ª posição. O relatório aponta que a percepção de felicidade está ligada a fatores como saúde, riqueza e, surpreendentemente, o apoio social. A confiança mútua e a interação social, como compartilhar refeições e ter um círculo de apoio, aparecem como influências significativas sobre a sensação de bem-estar entre os indivíduos.
Outro dado alarmante revelado pelo estudo é que cerca de 19% dos jovens adultos globalmente afirmam não ter apoio social, um aumento significativo em comparação aos 14% registrados em 2006. Esses números refletem uma crescente falta de conexões pessoais na sociedade moderna, o que pode impactar negativamente a felicidade coletiva. Especialistas afirmam que, enquanto atos de generosidade e confiança são preditores importantes de felicidade, a perda de redes de apoio social pode agravar a situação, especialmente em um mundo marcado por eventos desafiadores, como a pandemia de Covid-19.
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