O indicador de confiança dos consumidores registrou uma queda em novembro, após dois meses consecutivos de alta. Essa diminuição é atribuída a expectativas negativas em relação à evolução da situação econômica do país, à situação financeira das famílias e à realização de compras significativas. Em contrapartida, as opiniões sobre a situação financeira passada das famílias apresentaram um saldo positivo.
No que diz respeito à percepção sobre a evolução passada dos preços, os consumidores também relataram uma diminuição em novembro, após um aumento acentuado no mês anterior. As expectativas sobre a evolução futura dos preços, por sua vez, também diminuíram entre setembro e novembro, após crescimento nos dois meses anteriores.
Em um panorama mais otimista, o indicador de clima econômico aumentou em novembro, recuperando-se do movimento ascendente iniciado em abril. Os indicadores de confiança no comércio, na indústria transformadora e na construção e obras públicas mostraram crescimento, ao passo que no setor de serviços houve uma queda.
O comércio destacou-se com um aumento contínuo na confiança nos últimos cinco meses, impulsionado por perspectivas positivas em relação à atividade das empresas, volume de vendas e estoques. Na indústria transformadora, a confiança aumentou em novembro, refletindo otimismo nas expectativas de produção e na demanda global. Além disso, na construção e obras públicas, o indicador apresentou um leve aumento, apoiado por uma melhora nas perspectivas de emprego, embora as avaliações sobre a carteira de encomendas tenham se estabilizado.
Por outro lado, o setor de serviços viu uma redução na confiança, atribuída a avaliações negativas sobre a atividade empresarial e a demanda esperada. Apesar disso, as expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda mostraram aumento em todos os setores, incluindo um aumento significativo na construção, indicando certa recuperação no otimismo econômico em diversas áreas.
Origem: Instituto Nacional de Estatística






