A taxa de juro implícita no crédito habitação em Portugal registrou uma nova redução em julho, atingindo 3,385%, consolidando uma tendência de queda observada desde o início do ano. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os novos contratos de empréstimos para a compra de casa também testemunharam uma diminuição significativa, com a taxa caindo de 2,951% em junho para 2,897% no mês seguinte, refletindo condições de financiamento mais vantajosas para os potenciais compradores.
A análise dos números revelou que a descida de 9,4 pontos base em julho representa um progresso considerável, já que a taxa acumulada desde o pico de janeiro de 2024 (4,657%) ultrapassa 127 pontos base. Para contratos mais recentes, a redução é de 5,4 pontos base em comparação ao mês anterior. Este contexto de taxas de juros mais baixas tem incentivado a procura por habitação, com a taxa de juro total para financiamento “Aquisição de Habitação” a descer para 3,377%.
Além da queda nas taxas, os dados do INE indicam que a prestação mensal média se manteve estável em 394 euros, embora tenha havido um aumento de 5 euros nas últimas contratações, resultando em uma média de 636 euros. O capital médio em dívida também apresentou um crescimento, alcançando 72.270 euros, com os novos contratos refletindo um valor médio de 159.553 euros. A contínua descida das taxas de juro parece estar ligada à redução da Euribor e à crescente preferência por taxas mistas, tornando o crédito habitação mais acessível aos portugueses.
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