As rendas de prédios urbanos em Portugal devem aumentar até 2,2% em 2026, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). A inflação média dos últimos 12 meses sem habitação, que serve como base para a atualização das rendas, foi de 2,16% em julho. O coeficiente da atualização anual será definido em agosto e divulgado pelo INE em setembro, mas acredita-se que o valor de julho permanecerá estável.
O economista João Queiroz, do Banco Carregosa, menciona que essa atualização tem uma “inercia estrutural”, indicando que mudanças significativas costumam levar tempo para se materializar. Ele sugere que, a menos que ocorram surpresas estatísticas, os números apresentados devem estar próximos de 2,16%. Importante notar que o coeficiente será aplicado a contratos que já estão vigentes há mais de um ano e que não possuem mecanismos alternativos de atualização.
O boletim do INE também revelou que a variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi de 5,1% em julho, ligeiramente abaixo dos 5,2% do mês anterior. Embora todas as regiões tenham mostrado variações positivas, a Madeira teve o aumento mais expressivo, com 7%. O Alentejo registrou a maior variação mensal positiva, de 0,6%, enquanto nenhuma região apresentou diminuição nas rendas de habitação.
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