Em 2024, a economia portuguesa apresentou um desempenho notável, com um aumento de 7,5% na produtividade relacionada à utilização de materiais. Este resultado é particularmente significativo, visto que ocorreu em um contexto onde o Consumo Interno de Materiais (DMC) teve uma redução de 5,0%. Essa desaceleração no consumo de recursos materiais contrasta com o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB), que se situou em 2,1% no mesmo período.
Especialistas apontam que essa evolução indica um desacoplamento entre o crescimento econômico e o consumo de recursos, o que pode ser um sinal positivo para a sustentabilidade da economia portuguesa. Ao reduzir a dependência de materiais, o país não apenas melhora sua eficiência econômica, mas também avança em direções que favorecem a saúde ambiental.
A análise dos dados sugere que as empresas portuguesas estão adotando práticas mais sustentáveis e inovadoras, o que pode promover uma transição mais robusta para uma economia circular. À medida que a conscientização sobre a importância da sustentabilidade cresce, os investimentos em tecnologias verdes e na eficiência dos processos produtivos tornam-se cada vez mais cruciais.
O governo e diversas entidades econômicas destacam a importância de continuar nessa trajetória, incentivando políticas que favoreçam a inovação e a eficiência nos setores produtivos. Essa mudança paradigmática poderá posicionar Portugal como um líder em práticas sustentáveis na Europa, ao mesmo tempo em que sustenta o crescimento econômico e cria novas oportunidades no mercado.
Origem: Instituto Nacional de Estatística




